O cinema do estado de Tamil Nadu cujo nome popular da indústria tamil é Kollywood, derivado de Hollywood com Kodambakkam, o bairro em Chennai (antiga Madras) onde estão instalados os principais estúdios.
A história do cinema por ali é antiga. Consta que, em 1909, para celebrar a visita do Rei George V, uma grande exibição foi organizada em Madras, com projeções de pequenos filmes. Após esse evento, um fotógrafo indiano conseguiu ficar com os equipamentos (que vieram da Inglaterra) e montou ele mesmo a primeira sala de cinema de Tamil Nadu, em 1912, que existe até hoje, embora com outro dono. Tão logo também começaram os esforços para que os primeiros filmes fossem feitos naquele estado. Na década de 20, porém, embora filmes mudos já fossem produzidos em Tamil Nadu, o processamento das imagens e de edição tinha que ser realizado ou em Pune (Maharashtra), ou em Calcutá (West Bengal). Foi somente a partir da década de 30 que foram montados estúdios propriamente e, nos anos 40, Chennai era já o principal centro de produção cinematográfica de todo o sul da Índia.
Em 1931 era lançado Kalidaas, o primeiro filme falado em tamil, no mesmo ano que era lançado Alam Ara, em hindi, que é considerado o primeiro filme falado de toda a Índia. O sucesso de Kalidaas marcou o início da produção em massa de filmes no Tamil Nadu.
( Texto retirado do blog Cinema Indiano http://cinemaindiano.blogspot.com.br/search/label/Kollywood )
O FILME TAMIL QUE EU ESCOLHI FOI ...... Vinnaithaandi Varuvaayaa
Esse filme é muito especial para mim porque foi o primeiro filme que legendei com ajuda do meu noivo e de uma amiga querida Jô e durante o processo que é bem cansativo ate pelas repetidas vezes que tive que ver eu acabei me apaixonando pelos personagens e pela história.
O filme não tem um mocinho idealizado como todos nós esperamos, príncipe e perfeito em tudo... Karthik interpretado pelo ator Silambarasan Rajendar (Simbu) não é esse mocinho...ele é problemático, sonhador e não sabe lidar com esse sentimento que chega de surpresa e que deixa ele totalmente desnorteado. Esse personagem é muito real, é como aquele seu amigo que está apaixonado pela primeira vez e mete os pés pelas mãos e faz tudo errado.
A mocinha interpretada pela famosa atriz Trisha Krishnan e seu personagem é a Jessie que confesso que me deixou com raiva porque é o tipo de mulher que eu não gosto...do tipo que permite ser paquerada , que dá a entender que está gostando também mas fica fazendo doce...ela me deixou irritada. Eu justifico o comportamento dela pela cultura do país que não permite que as moças tenham namorados, apenas noivos para casar e por vezes são os próprios pais que escolhem então uma relação baseada em amor tem ultrapassar algumas barreiras para acontecer...barreiras e conflitos internos também porque os indianos chegam a idade adulta com a ideia de que se envolver emocionalmente com alguém pode ser desrespeitoso, não sabem se isso é certo ou não já que toda a sociedade condena.
A trilha sonora do filme ficou por conta do maravilhoso A. R Rahman que fez com que a trilha sonora do filme ganhasse muitos prêmios...melhor direto musical, melhor letrista, melhor cantora playback...enfim ganhou tudo.
O romance é cheio de desencontros e surpresas e no final você fica entre sem acreditar que acabou daquela forma... vale muito a pena ver.
O que mais me chama atenção na Índia e eu vi inclusive Aamir khan falar em seu programa Satyamev Jayate é que eles falam muito de casamentos arranjados e dá tristeza que é deixar o grande amor para se casar obrigada com quem não se conhece, eles mostram as obrigações pesadas que as mulheres passam e nos filmes torcem para que a mocinha foque com o mocinho mas na vida real elas aceitam e eles mesmo que torcem para o amor nos filmes, na vida real fazem questão do drama, de magoar, de manter tradições e diferenças.
Enfim assistam que é um bom filme!