quinta-feira, 8 de março de 2012

Semana do poder feminino - Dia Internacional da Mulher



Queria começar o post do blog com essa foto bem inusitada de um homem dirigindo um salto alto. Isso aconteceu hoje, no dia internacional das mulheres, em Hyderabad, Sudeste da Índia.  Fico muito feliz quando acontece qualquer tipo de homenagem à mulher na Índia, porque as coisas não são fáceis não. Apesar de todas as mudanças que vem acontecendo, algumas tradições ainda tem feito muitas vitimas por lá. 

Eu gostaria de abrir o ultimo post colocando estatísticas animadoras mostrando como diminuiu o número de vítimas de violência contra a mulher, dizer que todos os rituais sangrentos que as mulheres sofrem, tal como circuncisão feminina, infanticídio, entre outros, tivessem acabado, mas a notícia que tenho é que a luta continua.

Hoje não vou comentar um filme, vi uma matéria em um site sobre as 50 mulheres que mudaram o mundo e decidi de última hora prestar homenagens a essas mulheres engajadas em fazer deste mundo um lugar melhor, mulheres que brigavam e/ou brigam até hoje por melhores condições de vida e por igualdade.

10 MULHERES QUE ADMIRO MUITO E QUE MUDARAM O MUNDO





  1. Aung San Suu Kyi
  2. Birmânia (1945)

  3. Aos dois de idade, Aung San Suu Kyi viu seu pai, Aung San, o herói da independência da Birmânia, na Ásia, ser assassinado por rivais políticos. Aquela imagem ficou em sua cabeça e a motivou, décadas depois, a criar um dos maiores focos de resistência contra a repressão política no país. Em 1988, após passar a juventude em Londres, voltou à terra natal para se tornar líder do movimento contra o regime militar. Assim que seu partido venceu as eleições de 1990, Suu Kyi foi submetida à prisão domiciliar, mas seu nome já era conhecido internacionalmente e o povo de seu país, agora chamado de Miammar, clamava por democracia. Em 1991, mesmo encarcerada, ganhou o Nobel da Paz e, em 2008, segundo a revista Forbes, era a 71ª mulher mais poderosa do mundo. Suu Kyi continua presa até os dias atuais. Nem mesmo a intervenção do presidente americano Barack Obama funcionou para que ela fosse libertada. Apesar disso, ela continua lutando pela liberdade e angariando cada vez mais apoio popular.





  1. Bertha Lutz
  2. Brasil (1894-1976)

  3. A carioca Bertha Lutz foi uma das primeiras militantes no país a lutar pelos direitos de votos das mulheres. Filha do famoso médico Adolfo Lutz, passou boa parte de sua vida se dedicando às causas femininas. Após concluir seus estudos de ciências naturais, em Paris, na década de 20, entrou em contato com feministas européias. Ao voltar ao Brasil, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino e representou o país na Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos. Eleita deputada federal em 1934, batalhou por mudanças nas leis de trabalho para mulheres e crianças e pela igualdade salarial. Em 1975, um ano antes de morrer, fez parte da delegação brasileiro no Congresso internacional da Mulher, no México.




  1. Indira Gandhi
  2. Índia (1917-1984)

  3. Se a Índia atualmente tornou-se um dos países emergentes com maior potencial de desenvolvimento é porque, no passado, uma senhora revolucionou a política do país e enfrentou conflitos religiosos com muita coragem. Indira Gandhi foi a primeira mulher a se tornar chefe do governo indiano. Ela começou a atuar na política nos anos 40, para ajudar o pai, Nehru, que presidia o congresso. Depois foi ministra da comunicação e tornou-se primeira-ministra em 1966 e novamente 1980. Entre suas realizações mais relevantes estão a nacionalização dos bancos e o incentivo para o aumento das plantações de cereais no país. Indira também foi responsável pela entrada de seu país na corrida nuclear, com fins pacíficos. Por conta de conflitos religiosos entre minorias, morreu assassinada em 1984, em Nova Délhi.




  1. Simone de Beauvoir
  2. França (1907-1986)

  3. Ao completar 15 anos, a pequena Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir decidiu que queria ser escritora. Fez várias faculdades, como filosofia e línguas, até que, em 1929, conheceu o escritor Jean-Paul Sartre nos auditórios da prestigiada universidade de Sorbonne. Os dois começaram um dos relacionamentos mais notórios da literatura mundial. Embora se amassem, mantinham casos com outras pessoas, num sinal de modernidade incomum à época. Foi justamente essa liberdade tema de seu primeiro romance, A Convidada (1943). Nas obras seguintes, como em Os Mandarins (1954), prosseguiu abordando a liberdade individual e suas teses existencialistas. Para o universo feminino, tornou-se uma grande referência ao publicar O Segundo Sexo em 1949, onde discutiu o papel das mulheres na sociedade. Antes de morrer, em 1981, lançou A Cerimônia do Adeus, um tributo ao eterno marido Sartre.




  1. Madre Teresa de Calcutá
  2. Macedônia/Índia (1910-1997)

  3. Missionária albanesa, de naturalização indiana, Madre Teresa de Calcutá tornou-se um dos maiores símbolos de generosidade em todo o mundo. Até ser considerada uma religiosa santa, passou por uma trajetória de muitas dificuldades. Em 1931, chegou à Índia para ser noviça em Calcutá. Um ano depois, fez seus votos de pobreza e passou a se chamar Teresa, em homenagem à Santa Teresinha, padroeira das missionárias. Em 1946, chocada com a miséria do país, decidiu abrir uma instituição de caridade chamada Ordem das Missionárias da Caridade. Com seu tradicional sari azul e branco, passou a alfabetizar crianças e angariar fundos para os pobres. A igreja católica ajudou-a a difundir seu trabalho em outros países. Em 1979, Madre Teresa ganhou o Nobel da Paz. Ela morreu em 1997 e seis anos depois foi beatificada pelo Papa João Paulo II.



  1. Zilda Arns
  2. Brasil (1934-2010)

  3. Entre as milhares de vítimas do terremoto no Haiti, em janeiro de 2010, estava a religiosa Zilda Arns. A irmã de Dom Paulo Evaristo Arns havia viajado em missão humanitária para difundir o trabalho da Pastoral da Criança, órgão que fundou e administrou até sua morte. Zilda nasceu em Forquilhinha, Santa Catarina e, ao se formar em medicina, decidiu se dedicar a salvar crianças da mortalidade infantil. Para isso, criou uma técnica que envolvia conhecimentos médicos e solidariedade. Em 1980, assumiu o Departamento Materno-Infantil da Secretaria da Saúde do Paraná onde implementou planejamento familiar e tratamento contra o câncer ginecológico, entre outros projetos. Em 1983, criou a Pastoral da Criança e passou a estender sua solidariedade a famílias pobres de mais de 4 mil municípios brasileiros.



  1. Rosa Parks
  2. Estados Unidos (1913-2005)

  3. Assim como Martin Luther King, a costureira negra Rosa Parks, nascida no estado do Alabama, foi uma figura essencial na luta pelos direitos civis dos negros americanos. Ela ganhou fama quando, em 1955, quando se negou a dar seu lugar no ônibus a um branco, o que gerou revolta entre os racistas e deu origem a um movimento de negros contra a discriminação. Seu gesto repercutiu entre a sociedade negra que, em pouco tempo, elegeu-a como uma de suas mais importantes representantes. Sua atitude virou exemplo nos sermões que o pastor Martin Luther King fazia para conclamar os negros americanos a lutarem por seus direitos. Juntos, os dois por fim mudaram a vida de negros no mundo todo. Rosa morreu em 2005, de mal de Alzheimer.



  1. Elis Regina
  2. Brasil (1945-1982)

  3. Quando o sábio poeta Vinícius de Moraes apelidou-a de pimentinha, sabia o que estava fazendo. Aquela pequena cantora gaúcha, de olhar forte e braços que se moviam como hélices no palco, entoando clássicos da bossa nova, do samba e do jazz, esquentou a MPB como nenhuma outra. Não só pelo talento, mas por sua história pessoal. A trajetória de Elis Regina começou nos festivais da Rede Record nos anos 60, onde emocionou plateias com a música Arrastão. Engajada, a cantora encampou a luta contra a ditadura no início dos 70 e abraçou a bandeira das causas femininas nos anos 80. Elis cantou seus amores e desamores em álbuns notórios como Falso Brilhante, de 1975, e Trem Azul, de 1981. Seu maior sucesso, O Bêbado e o Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc, não só virou o hino da anistia do Brasil pós-regime militar como se tornou o retrato do sentimento de uma geração de homens e mulheres que ela soube interpretar tão bem. Elis morreu prematuramente em 1982 por overdose de cocaína.



  1. Zuzu Angel
  2. Brasil (1923-1976)

  3. A biografia da estilista mineira, natural da cidade de Curvelos, Zuzu Angel poderia se resumir apenas ao sucesso de suas coleções no Brasil e no exterior nos anos 70. Mas a coragem com que enfrentou a ditadura a transformou numa heroína política. Zuzu começou sua carreira em moda no Rio de Janeiro, na década de 50. Vinte anos depois, já famosa, passou a desfilar seus modelos nos Estados Unidos, onde foi bem recebida. Mas o sucesso não a ajudou quando soube que o filho, o militante Stuart Angel, foi preso e morto pelo regime militar. Inconformada, a mãe da jornalista Hildegard Angel, entrou em guerra contra a ditadura e morreu num misterioso acidente de carro em 1976. Recentemente, a biografia de Zuzu virou um filme. Ela foi interpretada por Patrícia Pillar, que soube incorporar a coragem de uma mãe que não teve medo de defender a memória do filho.




MULHER QUE MUDOU MEU MUNDO


A FAMOSA MAMÃE



Minha mãe se chama Ângela e é uma brasileira, lutadora que sai de casa de manhã todos os dias para trabalhar e nem pensa em parar, pois essa guerreira sabe o quanto é importante, para ela, ter sua independência e ser dona do seu próprio nariz. 

A vida ensinou e ela aprendeu, e ensinou aos filhos...eu faço parte dessa trupe, e tenho a honra de conviver com essa mulher que não deixou a peteca cair em nenhum momento. Os perrengues vieram e ela enfrentou sem deixar nunca faltar nada. Deu estudo, incentivou todas as loucuras...hehehe...deu muito amor, e é essa palavra pequena, com significado tão grande, que  descreve bem essa mulher. 

É a personificação da palavra mãe, daquela que não dorme de preocupação, que vai aonde tiver para ajudar, que dá colo, que chora e ri junto, que apóia, que entende, que apazígua (às vezes precisa...hehehe), que transforma qualquer lugar, seja ele sem luz, sem água, sem nada, em lar, pelo simples fato de estar lá. 

Minha mãe não gosta de fotos e com certeza não gosta desse tipo de exposição, mesmo que seja para homenagem, porque sua humildade não permitiria a vaidade de ser homenageada. Vou ser desobediente e vou dizer que você é meu exemplo de mulher, que eu te amo mais que tudo nessa vida e nas que virão se tiverem, que agradeço a Deus por ter me colocado um anjo com tamanha capacidade de amar do meu lado para cuidar de mim. É maravilhoso ser sua filha, fico orgulhosa quando alguém fala que tenho algo que parece com você, porque sei que tudo o que você é e tudo o que faz é algo digno de admiração. 

Obrigada por ter esse coração tão grande e me deixar residir lá! 

EU TE AMO! Feliz dia internacional da mulher...quando eu crescer quero ser como você!






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